O
AMOR QUE FALTOU
Alvo
de um cupido, não esculpido.
Atingido,
debatia-se como um cervo;
Gemendo
e com olhos lacrimejando
Fadado
a viver como um Mito.
Não
desperto, mas no despertar;
Com
ferida quente e ardente,
Foi
em busca do desejo premente.
Sentindo
uma parte lhe faltar.
Exausto
das dores do caminhar;
Cego
e moribundo cambaleando.
Por
um perfume se deixou levar.
Animal
ferido, deixou-se enfeitiçar;
Encontrando
o rastro da sua outra parte,
Para
enfim, seu sangue estancar.
By Sandra Kato
Nenhum comentário:
Postar um comentário