Não é nenhuma novidade no mundo da moda, encontrar trabalhos escravos e condições precárias de trabalho nas grandes empresas. O caso mais recente publicado foi o da grande fast fashion ZARA, empresa espanhola, em que oficinas da empresa em São Paulo foram flagradas em funcionamento de trabalho “análogo ao de escravo”, segundo técnicos do Ministério do Trabalho. Foram encontrados bolivianos e peruanos com jornadas de trabalho de até 16 horas diárias, sem condições de segurança e descanso adequado, além de ter encontrado um criança de 14 anos operando maquina.
Em uma matéria retirada do site da Marie Claire, outro caso:
“Submetidas a jornadas de trabalho de até 20 horas por dia em pequenas confecções, é essa mão de obra que alimenta grandes redes de varejo das quais somos clientes. Conversamos com duas mulheres que viveram esse drama para entender por que o custo da nossa roupa pode ser muito mais alto do que o preço gravado na etiqueta.
Ambientes pequenos, quentes, sujos, cheios de pilhas inflamáveis de tecido. Crianças sobre as máquinas de costura. Uma imensa nuvem de pó. Trabalhadores costurando das seis da manhã até as duas da madrugada para receber como pagamento um prato de comida. Rottweillers no quintal para impedir tentativas de fuga. A cena que você acabou de visualizar não acontece em uma fábrica de roupas chinesa. É uma realidade comum nas oficinas de costura situadas na Zona Norte e no Centro da cidade de São Paulo, onde é
É triste saber, como consumidores, que acabamos comprando dessas empresas buscando muitas vezes, produtos mais acessíveis, enquanto na verdade elas estão lucrando em cima de trabalhos ilegais. Hoje, com a facilidade e a rapidez com a qual se faz a informação, podemos acabar ou, ao menos, amenizar essa ilegalidade. A diversidade de produção nos proporciona muitas opções de consumo consciente, basta nos movermos.